O ser humano em sua complexidade é capaz de se aborrecer com pequenas coisas em seu dia a dia. Reclama porque chove, porque está calor, pela falta do dinheiro, por causa do vizinho, do trabalho e das pessoas que estão a sua volta. E muitas vezes não percebe que isso tudo é resultado de suas escolhas.
É muito mais simples colocar a culpa dos nossos fracassos em outras pessoas e em outras coisas, do que em nós mesmos. Olhar pra dentro dói. Saber o que realmente pensamos e queremos, leva tempo e dedicação.
Quando eu clinicava, sempre dizia aos meus pacientes que para evoluir na terapia, eles tinham que sair de cima do muro, que precisavam fazer escolhas.
Sempre estamos escolhendo, seja a roupa que colocaremos no dia, o melhor caminho para ir ao trabalho, sair no fim de semana, casar, jogar tudo para o alto, viajar, voltar para a faculdade, ter um filho, o que comer no café da manhã.Tudo é uma questão de escolhas.
E escolher não é fácil, na verdade é muito complicado, pois na maioria das vezes fazemos escolhas sem olhar lá na frente, não nos preocupamos com o futuro. Decidimos pelo presente, pelo calor do momento. E ao escolher por impulso e egoísmo, acabamos por errar nessa importante escolha, trazendo conseqüências desagradáveis e aborrecimentos.
Não existe escolha sem perda. Isso é fato. A cada escolha que fazemos, perdemos uma outra opção e nem sempre essa outra opção é a mais simples e a mais bonita, não é mesmo?
Então como escolher certo?
Não existe uma receita pronta para isso, pois cada ser humano é único e sabe de suas necessidades. A dica é: sempre que possível analise com consciência a escolha que está prestes a fazer, imagine você daqui a cinco anos depois de decidir que caminho seguir. Te vês feliz? Consegue se imaginar nesse cenário? Então vá a luta e caminhe o seu caminho escolhido, lembrando que muitas vezes podemos sim, voltar atrás, consertar, e retomar em outro caminho, com a certeza do aprendizado e buscando sempre a felicidade.
Amante das palavras, de chocolate e das almas de bem.
Minha melhor parte é ser livre e ter me tornado Mãe.
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